Capítulos de livros
Capítulos de livros
Teorias na Geografia vol. 3: mundos possíveis (2023)
Eliseu Savério Sposito e Guilherme dos Santos Claudino (Orgs.).
Capítulo:
Everaldo Santos Melazzo e Bruno Leonardo Silva Barcella. A Teoria da Renda do Solo Urbano
O terceiro volume de uma tríade de livros sobre teorias na geografia. Eles buscam, em conjunto, agrupar as principais teorias presentes no discurso geográfico nos dois últimos séculos. Somando-se quase 50 capítulos, escritos por diferentes geógrafos do Brasil e de outros países, eles revelam as variações do exercício teórico em uma polifonia de tons. A teoria é colocada sobre a mesa da análise por meio de distintos estilos e caminhos interpretativos. Foi necessário contar com esses muitos braços para sua realização, pois a quantidade de teorias existentes ultrapassa a possibilidade de um empreendimento individual. O exercício é vastíssimo. Somente com o fôlego de geógrafos de diferentes gerações, de universidades também diversas e de pesquisas essencialmente variadas em seus sujeitos, objetos e fenômenos de estudo foi possível conformar a realização desta trinca. Neste volume III, que encerra a tríade, a teoria se manifesta mais detidamente a uma visão de mundo. Modos de ver e refletir sobre os fenômenos, maneiras plurais de enxergar as manifestações da vida e de criar possibilidades emancipatórias de um outro mundo mais justo. Cada teoria tratada neste livro é, de algum modo, uma visão de mundo, uma tentativa de explicar certos momentos da dança do universo. A teoria, assim, remete também a diferentes modos de pensar. São formas que variam com o contexto de cada época, reféns, por vezes, do fluxo econômico-social dos modos de produção, mas também criativas e inventivas pois tencionam o status quo de cada período histórico. Por conta disso, a teoria social tornou-se a nossa bússola, indicando a rota no horizonte aberto do mapa do futuro.
Geografia sem fronteiras: diálogos entre Portugal e Brasil (2023)
Rui Jacinto (Orgs.).
Capítulo:
Maria Encarnação Beltrão Sposito. Urbanização e cidades, ciência e arte: a fotografia como linguagem
A presente edição, coordenada por Rui Jacinto, compila dezenas de contributos de investigadores de várias Universidades portuguesas, espanholas e brasileiras. Os textos curtos que dão corpo ao respetivo conteúdo, versando temáticas pertinentes e atuais das geografias dos dois países, foram preparados para os catálogos que o CEI tem vindo a publicar nos últimos anos no âmbito do projeto Transversalidades – Fotografia sem Fronteiras.
Urbanización y Ciudades Medias. Territorios y espacialidades en cuestionamiento (2023)
Cristián Henríquez, William Ribeiro da Silva, Vicente Aprigliano Fernandes y Gonzalo Salazar (Orgs.).
Capítulo:
Maria Encarnação Beltrão Sposito. Novas ordens espaciais e reposicionamento das cidades médias nos sistemas urbanos
El nuevo GEOlibro “Urbanización y Ciudades Medias. Territorios y espacialidades en cuestionamiento”, es el resultado del trabajo realizado en el IV Simposio Internacional sobre Ciudades Medias CIMDEPE (Cidades Médias, Desenvolvimento Econômico e Produção do Espaço), en el marco del trabajo de la red de investigación ReCiMe sobre ciudades medias latino-americanas y también de otras regiones. El Simposio se realizó entre el 15-30 de abril de 2021 en modalidad online y fue organizado por el Instituto de Geografía y el Campus Villarrica de la Pontificia Universidad Católica de Chile.
Embodying the Periphery (2023)
Giuseppina Forte e Kuan Hwa (Orgs.).
Capítulo:
Matthew Aaron Richmond e Moisés Kopper. Walling the peripheries: Porous condominiums at Brazil’s urban margins
This book combines approaches from the design disciplines, humanities, and social sciences to foster interdisciplinary engagement across geographies around the identities embodied in and of peripheries. Peripheral communities bear human faces and names, necessitating specific modes of inquiry and commitments that prioritize lived human experience and cultural expression. Hence, the peripheries of this book are a question, not a given, the answers to which are contingent forms assembled around embodied identities. Peripheries are urban fringes, periphery countries in the modern world-system, Indigenous lands, occupied territories, or the peripheries of authoritative knowledge, among others. No form can exist outside historical relations of power enacted through knowledge, political structures, laws, and regulations.
Brasil, pandemia e pequenas cidades (2023)
Paulo Fernando Jurado da Silva, Giovane Silveira Maria Lúcia Falcona Da Hora Bernardelli e Maria José Martinelli Silva Calixto (Orgs.).
Capítulos:
Felipe César Augusto Silgueiro dos Santos e Analine Maria Martins Parente. O turismo religioso em cidades pequenas: Uma análise a partir de Pedrinhas Paulista/SP e Santo Expedito/SP
Renata Vieira Melo e Eduardo Araújo da Silva. Reestruturação produtiva na cidade pequena: as dinâmicas econômicas em Guaranésia, Minas Gerais
Os 17 textos que compõem esse livro foram reunidos por uma equipe de Professores Doutores cuja atividade profissional se desenvolve atualmente em universidades localizadas no estado de Mato Grosso do Sul: Paulo Fernando Jurado da Silva (Uems-Campo Grande), Mara Lúcia Falconi da Hora Bernardelli (Uems-Campo Grande), Giovane Silveira da Silveira (Uems-Ponta Porã). As pesquisas que correspondem a esses textos foram apresentadas em agosto de 2022 no VI Simpósio Nacional sobre Pequenas Cidades (Sinapeq) organizado em parceria pela Uems e a Rede Nacional de Pesquisas sobre Pequenas Cidades (Mikripoli) constituída em 2021 e liderada pelo Prof. Paulo Fernando Jurado da Silva.
Estudos da dinâmica imobiliária para políticas urbanas: fontes, métodos e cartografias (2023)
Daniel Sanfelifi, Rubens Moreira e Gabriel Silva (Orgs.).
Capítulo:
Everaldo Santos Melazzo. A pesquisa sobre dinâmicas imobiliárias em cidades brasileiras: trajetória, lacunas e desafios
A dinâmica do mercado imobiliário e sua regulação pelo Estado é determinante na transformação dos usos do solo urbano e na configuração da estrutura urbana. No entanto, é notória a presença de dificuldades de caráter metodológico nas investigações referentes à temática das dinâmicas imobiliárias. Sendo assim, o presente livro reúne especialistas sobre o tema, de diversas áreas do conhecimento, com o objetivo de refletir sobre as possibilidades e caminhos metodológicos para a investigação do mercado imobiliário e sobre as ferramentas e instrumentos para a regulação do uso do solo urbano.
A geografia que fala ao Brasil (2023)
Marco Antônio Mitidiero Júnior, José Gilberto de Souza, Carlos Alberto Feliciano e Maria Franco Garcia (Orgs.).
Capítulo:
Maria Encarnação Beltrão Sposito. Cidades com gente inteligente
A escolha do tema tanto do XIV ENANPEGE como deste livro - “A Geografia que fala ao Brasil: ciência geográfica na pandemia ultraliberal” - partiu da necessidade de pensar o Brasil em uma conjuntura de destruição do Estado nacional. A pergunta foi: em que a Geografia contribui na produção de conhecimento do e para o Brasil? O que esta Ciência pode dizer à sociedade diante desta realidade social, política e econômica? Portanto, pensar o Brasil foi o foco. O Brasil nas diferentes escalas. O Brasil na abrangência desse imensa espacialidade e de diversos territórios, na escala nacional e de suas relações multilaterais. O Brasil na sua relação com o Mundo. Nesse bojo, a arte e identidade visual do evento e do livro tentou sintetizar esse sentimento e objetivo. Um país que precisa ser vacinado contra o antiintelectualismo, um país com o Estado destruído, um país colocado à venda no cenário de espoliações monopolistas, com determinações territoriais claras da fase mais excludente do imperialismo: as finanças. Assim, estávamos seguros de que a Geografia tem muito a dizer a este país, das fissuras que estamos assistindo às resistências que se formam. Diretoria ANPEGE 2019/2021.
América Latina Ante los (Nuevos) Retos de la Justicia Social y Ambiental (2023)
Inês Gusman, Yamilé Pérez Guilarte, Diego Cidrás, José Ignacio Vila Vasquez e Rubén Camilo Lois González (Orgs.).
Capítulos:
Eda Maria Góes. As disputas sobre o espaço público e o direito à cidade no Brasil
Everaldo Santos Melazzo e João Victor Camargo. Novas fronteiras da acumulação. Endividamento das famílias e leilões imobiliários no Brasil: articulando dimensões econômicas e espaciais
Bruno Leonardo Silva Barcella. Securitização do imobiliário e transformação da habitação em ativo financeiro no Brasil: confluências entre Estado e mercado
Samarane Fonseca de Souza Barros. A atuação da Companhia Sulamericana de Distribuição em Maringá/PR/Brasil: reescalonamento e produção do espaço
A interface rural-urbana nas cidades pequenas do sul de Minas Gerais (2023)
Flamarion Dutra Alves (Orgs.).
Capítulo:
Renata Vieira de Melo e Eduardo de Araújo Silva. As dinâmicas econômicas e socioespaciais em cidades pequenas: o caso de Guaranésia (MG)
A dinâmica dos espaços rurais e urbanos em cidades pequenas vem ganhando destaque na geografia brasileira nas últimas décadas. São vários motivos que apontam para o interesse dos processos geográficos nesses lugares, onde podemos citar, a participação desses municípios no contexto da rede urbana brasileira, quando muitos deles se especializam produtivamente, seja no setor industrial, terciário ou agropecuário. Podemos elencar ainda, a recente expansão universitária pós 2005, que instalou em contextos não metropolitanos ou em regiões sem cidades grandes, universidades e institutos de pesquisa, esse processo propiciou novas pesquisas nesses lugares, dando atenção as dinâmicas socioespaciais das cidades pequenas, compreendendo os modos de vida, o cotidiano e investigando a realidade a partir das vivências do lugar, superando a concepção metropolitana, de que nas cidades pequenas há uma (re) produção espacial dos grandes centros, quando na verdade há tantos outros processos complexos.
Corpos & Geografia: expressões de espaços encarnados (2023)
Joseli Maria da Silva, Marcio José Ornat e Alidis Baptista Chimin Júnior (Orgs.).
Capítulo:
Nécio Turra Neto, Ana Carolina dos Santos Marques e Marta Campos de Quadros. Caleidoscópicos corpos juvenis: um mosaico de textos fraturados
Cuerpos y Geografía es una obra necesaria, provocadora y urgente que nos interpela y me convoca al posicionamiento político de aceptar escribir el presente Prefacio, por ser una obra que está a la vanguardia de la geografía feminista latinoamericana y que abre espacios para el debate de paradigmas en la geografía. Es sabido que la mayoría de los aportes escritos vienen de la geografía anglosajona, pero eso no quiere decir que en contextos latinoamericanos, no se trabaje ampliamente la geografía del cuerpo, sobre todo desde la óptica descolonial, en la cual no existe experiencia más palpable que la del cuerpo, a través del cual vivimos y leemos el mundo que habitamos. Las contribuciones de los autores y autoras, se distribuyen en 4 ejes de análisis que se centrarán en el giro espacial que viene dando las ciencias sociales y en particular, el cuerpo como categoría de análisis en las geografías críticas; estas se materializan en: 1. El cuerpo como escala de análisis; 2. La vulneración de los cuerpos; 3. El cuerpo como lugar; 4. Cuerpo y Geografía en los activismos.
Amazônia: a região de Carajás (2023)
Maurílio de Abreu Monteiro (Orgs.).
Capítulo:
Sergio Moreno Redón, Gabriel Moraes de Outreiro, Ana Carolina Campos Melo e Rafael Gonçalves Gumiero. Núcleos Urbanos Informais em Carajás: O Caso das Regiões Imediatas de Marabá e Parauapebas
Metodologia de pesquisa em estudos urbanos: procedimentos, instrumentos e operacionalização (2022)
Eda Maria Góes e Evaraldo Santos Melazzo (Orgs.).
Capítulos:
Antônio Bernardes, Luciano Antonio Furini, Carlos Henrique da Silva, José Sobreiro Filho, Daniele Couto e Alejandro Morcuende. Netnografia e análise de redes sociais: metodologias de pesquisa para o entendimento da fragmentação socioespacial
Catherine Chatel, Victor Koiti Miyazaki, Vanessa de Moura Lacerda Teixeira e Eliseu Savério Sposito. Representação cartográfica da fragmentação socioespacial
Cleiton Ferreira da Silva, Jean Legroux, Késia Anastácio Alves da Silva e Alejandro Morcuende. Entrevistas com agentes bem-informados: perspectivas para análise da fragmentação socioespacial
Eda Maria Góes, Maria Encarnação Beltrão Sposito, Patricia Helena Milani, Igor Catalão, Maria Angélica de Oliveira Magrini, Rafael Roxo dos Santos e Marcus Vinicius Mariano de Souza. Entrevistas com citadinos: perspectivas para a análise das práticas espaciais sob a lógica fragmentária
Everaldo Santos Melazzo, Natalia D. S. Sá Britto, Cleiton Ferreira da Silva, Késia A. A. Silva, Arthur Magon Whitacker, Eliseu Savério Sposito e Júlio C Zandonati. Frente Metodológica Banco de Dados
Nécio Turra Neto, Maria Encarnação Beltrão Sposito, Maria Angélica Oliveira Magrini e Antônio Bernardes. Grupo focal na análise da fragmentação socioespacial
Patricia Helena Milani e Eda Maria Góes. Metodologia qualitativa na análise das práticas espaciais
Patrícia Maria de Jesus, Márcio José Veríssimo Catelan e Maria José Martinelli Silva Calixto. Percursos acompanhados casa trabalho-casa. Perspectivas e construção metodológica
Rafael Roxo do Santos, Matthew A.Richmond e Pablo. Martin Bender. Caminhar na cidade: proposta metodológica para a realização de percursos acompanhados nos espaços públicos
Sergio Moreno Redón, Vanessa de Moura Lacerda Teixeira e Wagner Amorin. Percursos Diários Registrados
A diferenciação socioespacial em cidades brasileiras vem se aprofundando. Aponta para a constituição do processo de fragmentação socioespacial no plano da cidade e do urbano e redefine os sentidos do direito à cidade. A partir desta problematização foi formulado o Projeto Temático Fragmentação socioespacial e urbanização brasileira: escalas, vetores, ritmos, formas e conteúdos (FragUrb), coordenado pela Profa. Dra. Maria Encarnação Beltrão Sposito, aprovado pela Fapesp em 10/2018. Com foco nas cidades de Mossoró/RN, Marabá/PA, Ituiutaba/MG, Ribeirão Preto/SP, Presidente Prudente/SP, Maringá/PR, Dourados/MS, e Chapecó/SC e duas áreas da metrópole paulista: Cidade Tiradentes/SP e Bairro dos Pimentas em Guarulhos, o Projeto foi organizado articuladamente em quatro planos analíticos (1: Centro, centralidade, policentralidade e mobilidade; 2: Práticas espaciais e cotidianos, 3: Espaços públicos e 4: Produção e consumo da habitação), cinco interdependentes dimensões empíricas (habitar, trabalhar, lazer, consumo e mobilidade) e seis frentes metodológicas (1. Grupos focais, 2. Entrevistas com citadinos e agentes bem-informados, 3. Percursos e suas representações [casa trabalho casa, em espaços públicos e diários registrados], 4. Netnografia e análise de redes sociais, 5. Banco de dados e 6. Cartografia). É com o foco na elaboração do trabalho em cada uma destas frentes metodológicas, de maneira articulada àqueles quatro planos analíticos e às cinco dimensões empíricas, que é estruturado este livro, apresentando o fazer da investigação em relação aos desafios de elaborar as mais adequadas perspectivas operacionais, construir instrumentos, aplicá-los e avaliá-los, validando-os ou adaptando-os.
As lógicas econômicas e espaciais do ramo supermercadista (2022)
Vitor Koiti Miyazaki; Vinícius Biazotto Gomes; Maria Encarnação Beltrão Sposito; Guilherme Moreira de Sousa (Orgs.).
Capítulos:
Maria Encarnação Beltrão Sposito, Guilherme M. Souza. Concentração econômica e expansão territorial: lógicas espaciais do ramo supermercadista
Vitor Koiti Miyazaki. O ramo supermercadista nas cidades médias
Um olhar mais detalhado a partir de determinados ramos de atividades comerciais e de serviços, principalmente aqueles que são mais relevantes no cotidiano da sociedade, proporciona a compreensão das novas relações entre consumo, reestruturação urbana e reestruturação das cidades. Dentro do amplo leque de possibilidades que envolve a prática do consumo, consideramos o ramo supermercadista como um dos mais relevantes no período contemporâneo em decorrência de suas características. O abastecimento doméstico, devido às suas especificidades, gera deslocamentos frequentes para a aquisição de artigos fundamentais, como alimentos, produtos de limpeza, higiene pessoal, entre outros, realizados por diferentes segmentos socioeconômicos de consumidores. Tais características são substanciais em relação às práticas espaciais dos citadinos e às lógicas econômicas das empresas que atuam no ramo, sobretudo em um contexto de modificações importantes nas relações entre consumo e cidade. O livro contempla tanto uma análise geral do ramo supermercadista quanto aquela atinente aos processos de concentração e centralização econômicas e espaciais, como parte das lógicas e estratégias locacionais dos grupos nacionais e internacionais que operam neste ramo. Partindo-se do quadro nacional, para se oferecer uma visão de conjunto do país e da distribuição das empresas e unidades, consoante à rede urbana, chega-se à realidade das cidades médias, para mostrar como grandes e médios capitais se reorganizam para ampliar seus mercados consumidores e suas áreas de atuação.
El mundo visto de las ciudades (2022)
José Alberto Rio Fernandes, Rubén Lois-Gonzalz e Maria Encarnação Beltrão Sposito (Orgs.).
Capítulos:
Catherine Chatel e Maria Encarnação Beltrão Sposito. La dispersión urbana en Brasil
Claudio Smalley S Pereira. Ciudad, consumo y la nueva condición urbana
Eda Maria Góes. Del comercio popular a los centros comerciales: transiciones, conexiones y simulaciones
Eliseu Savério Sposito. La movilidad en la ciudad del automóvil in Brasil
Everaldo Santos Melazzo. Nexos entre los mercados inmobiliarios, la ciudad capitalistas y desigualdades socioespaciales
Igor Catalão. Problemas y razones para la esperanza
Jean Legroux. La promessa de la “Revolución del Transporte” en la ciudad de Rio de Janeiro: cambiar todo para nada cambie
José Alberto Rio Fernandes, Rubén C. Lois-González e Maria Encarnação Beltrão Sposito. La desigualdad: ciudades en la ciudad o la no ciudad
José Alberto Rio Fernandes, Rubén C. Lois-González e Maria Encarnação Beltrão Sposito. La ciudad de los consumidores: la centralidad del tener y del parecer
José Alberto Rio Fernandes, Rubén C. Lois-González e Maria Encarnação Beltrão Sposito. El triunfo de la ciudad
José Alberto Rio Fernandes, Rubén C. Lois-González e Maria Encarnação Beltrão Sposito. Sostenibilidad y movilidad: una nueva desigualdad
José Alberto Rio Fernandes, Rubén C. Lois-González e Maria Encarnação Beltrão Sposito. Gobernanza y urbanismo, en la búsqueda de uma ciudad mejor
Késia Anastácio Alves da Silva. Entre la cohesión y la dispersión: la estructuración de la ciudad-región paulista desde la perspectiva de los flujos de población
Esta obra, organizada por tres editores, reúne 72 textos estructurados en 5 temas, contabilizando 80 autores, en su mayoría geógrafos, propone una lectura de las ciudades, pero también del mundo desde las ciudades de tres países: España, Portugal y Brasil. Se aprecian tres dimensiones esenciales que las distinguen de las demás y que, en esta breve presentación, queremos subrayar.
A construção de uma pesquisa em ciências humanas (2022)
Maria Encarnação Beltrão Sposito e Eliseu Savério Sposito (Orgs.).
Capítulos:
Andrea L. Porto-Sales, Edna M. J. Couto, Arthur M. Whitacker, Maria Encarnação B. Sposito, Sergio Redón e Vitor Koiti Miyazaki. Desafios e possibilidades de análise espacial com o uso do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos
Antônio Bernardes e Luciano Antonio Furini. O estudo das redes sociais virtuais em Geografia
Arthur Magon Whitacker. Enquetes nos centros principais das cidades
Arthur Magon Whitacker. Questionários sobre escolhas de consumo das famílias
Arthur Magon Whitacker, Letícia A. D. Carli, Sergio Moreno Redón e Talita L. Ruano. Produção de base de dados para identificação delimitação e análise de áreas centrais
Eda Maria Góes e Maria Encarnação Beltrão Sposito. Entrevistas com citadinos
Everaldo Santos Melazzo. Preços Imobiliários
Luciano Antonio Furini e Eda Maria Góes. Representações sociais e Evocação Livre
Marcio José Veríssimo Catelan e Everaldo Santos Melazzo. Índice de Potencial de Consumo
Marcio José Veríssimo Catelan e Maria Encarnação Beltrão Sposito. Articulação entre escalas geográficas
Maria Encarnação Beltrão Sposito e Eliseu Savério Sposito. Entrevistas com agentes bem-informados
Maria Encarnação Beltrão Sposito e Eliseu Savério Sposito. Estratégias de articulação da equipe
Maria Encarnação Beltrão Sposito e Eliseu Savério Sposito. Forma e processo
Maria Encarnação Beltrão Sposito e Eliseu Savério Sposito. Lógicas e estratégias espaciais
Maria Encarnação Beltrão Sposito e Eliseu Savério Sposito. Qualidade e quantidade
Maria Encarnação Beltrão Sposito. Reestruturação urbana e da cidade
Maria Encarnação Beltrão Sposito, Eda Maria Góes, Nécio Turra Neto, Arthur Magon Whitacker, Everaldo Santos Melazzo e William Ribeiro da Silva. Quadro de determinações, questões e hipóteses
Maria Encarnação Beltrão Sposito e Vitor Augusto Camacho. O papel da cartografia temática
Maria Encarnação Beltrão, Nécio Turra Neto e Sergio Moreno Redón. Espaço e Tempo
Maria Encarnação Beltrão Sposito e Eda Maria Góes. Práticas espaciais
Maria Encarnação Beltrão Sposito. As entrevistas
Maria Encarnação Beltrão Sposito. Oportunidades e desafios da pesquisa urbana
Maria Encarnação Beltrão Sposito. Planos analíticos, frentes metodológicas e dimensões empíricas
Maria Encarnação Beltrão Sposito. Plataforma de Gerenciamento de Informações
A pesquisa que deu origem a esse livro intitula-se Lógicas econômicas e práticas espaciais contemporâneas: cidades médias e consumo. Teve apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no início de trabalhos, e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), via aprovação de um projeto temático, cuja vigência perdurou de 2012 a 2018, ao qual se vincularam inúmeras bolsas desde a iniciação científica até o pós-doutorado. O objetivo principal de sua publicação é registrar a metodologia científica e o modus operandi da pesquisa realizada. Assim, o leitor observará que o caminho percorrido foi, para a equipe, tão importante quanto o ponto de chegada. Três motivações estão na base do interesse de sistematizar uma experiência de pesquisa coletiva. Em primeiro lugar, registrar os desafios decorrentes de se trabalhar em uma grande equipe, o que não é comum em nossa cultura acadêmica, no campo das Ciências Humanas, razão pela qual esse registro pode ser um estímulo a outros pesquisadores dessa grande área de conhecimento. Em segundo lugar, como foi um percurso coletivo que reuniu muita gente e contou com o trabalho de pesquisadores de diferentes níveis, é provável que muitos se encontrem espelhados neste livro e, por meio dele, tenham melhor compreensão de como seus trabalhos contribuíram para os resultados obtidos. Por último, houve o estímulo de reunir um conjunto de textos muito diferentes entre si que, publicados individualmente, têm sentido diverso daquele que ganham quando articulados uns aos outros: há os que têm maior amplitude teórica ou metodológica, há aqueles cuja importância está na descrição de técnicas ou no registro de formas de enfrentamento dos desafios que uma pesquisa enseja. O perfil do livro é, portanto, plural e diverso
Por uma nova geografia regional (2022)
Eudes Leopoldo, Rogério Haesbaert, Rita C. A. Cruz e Ângelo Serpa (Org.).
Capítulo:
Marcus Vinícius Mariano de Souza. Conexões interescalares, difusão do consumo e dinamização do espaço urbano nas Regiões Intermediárias de Marabá e Redenção, no Pará: uma primeira aproximação
Por uma nova Geografia regional se constitui na expressão de uma intencionalidade, a de colocar claramente a importância do regional, da região e dos regionalismos no mundo contemporâneo. Estes são percebidos de diferentes maneiras, mas têm em comum um olhar fundado em teorias e métodos cuidadosamente perseguidos. Os temas abordados nessa coletânea são diversos, indo desde aqueles que claramente se propõem a discutir e atualizar aspectos teóricos relativos à categoria analítica a região e seus derivados até a relação entre a pandemia da Covid-19 e a região, passando pela discussão do nexo entre fronteira e região e entre o urbano e o regional de forma geral e múltipla, além de enfocar a região como questão regional, em que a relação com o Estado está intrinsecamente posta, revelando a dimensão política dessa categoria. Não é possível dizer que a geografia regional presente neste livro, em suas múltiplas transfigurações, apresenta abordagens excludentes de outras; ao contrário, fica evidente a riqueza de cada uma delas e se percebe com clareza que a coletânea de textos busca contribuir e desenvolver a geografia regional.
Maria José Martinelli Silva Calixto; Doralice Sátyro Maia e Juçara Spinelli (Orgs.).
Capítulos:
Marcus Vinícius Mariano de Souza e Júnior, D. B. Ferreira. O Programa Minha Casa Minha Vida à luz do habitar e do habitat: uma análise a partir de Marabá e Parauapebas, Pará
Maria José M. S. Calixto, Lidiane C. L. G. Souza. Os desdobramentos do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) em uma cidade média: Dourados (MS): uma contribuição para a análise do processo de segregação socioespacial
Este livro resulta da continuidade de um trabalho coletivo realizado pela Rede de Pesquisadores sobre Cidades Médias (ReCiMe). Reúne um conjunto de ideias construídas a partir de níveis diversos de análise, desenvolvida em cidades médias localizadas em distintos contextos espaciais. O conjunto de textos tem em comum o tema das desigualdades socioespaciais e, devido à dimensão que alcançou em diferentes cidades, toma como objeto o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). A obra contempla, de modo geral, duas perspectivas de análise: a dinâmica do mercado imobiliário e a inserção dos empreendimentos produzidos pelo PMCMV, destacando o processo de reestruturação urbana, as desigualdades socioespaciais e o direito à cidade.
Trajetórias de pesquisadores e os estudos das cidades médias em perspectiva (2022)
Virgínia Cecília Cavalcante de Holanda, Luiz Antônio de Araújo Gonçalves e Antônio Jerfson Lins de Souza (Orgs.).
Capítulo:
Wagner Vinicius Amorim e Glauciana Alves Teles. Os caminhos da formação e da pesquisa, tecendo uma trajetória
O que nasceu como uma tentativa de aproximar pesquisadores de diversas áreas, de mobilizar os membros do Conselho Editorial da SertãoCult na elaboração de um material que exprimisse a capacidade da editora em produzir obras com qualidade técnica e com relevância acadêmica, tornou-se um sucesso logo em sua primeira edição. Após o lançamento do volume Diálogos sobre a Ditadura, que reuniu alguns dos maiores pesquisadores sobre a temática no Brasil, a série Território Científico chega ao seu segundo volume elaborado a partir de uma parceria com os profissionais na sua maioria da Rede de Pesquisadores sobre Cidades Médias (ReCiMe) que participaram do Grupo de Estudos - Abordagens teóricas e metodológicas nos estudos das cidades médias e pequenas, organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional - GEPPUR e o Laboratório de Estudos Urbanos e Regionais - LEURB/UVA no ano de 2020. Eis a obra “Trajetórias de pesquisadores e os estudos das cidades médias em perspectiva”. É gratificante concluirmos mais esta contribuição para a comunidade científica, apresentando as trajetórias de algumas das maiores referências da Geografia Urbana brasileira, que no contexto da pandemia da Covid-19 ficaram tão fisicamente distantes, mas nunca tão próximos, unidos através da tecnologia, que permitiu a troca de experiências com colegas de diferentes regiões do país.
Dinâmicas Geográficas na Zona da Mata mineira (2022)
Wagner Barbosa Batella, Bruno Milanez e Roberto Marques Neto. (Org.).
Capítulo:
Samarane Fonseca de Souza Barros e Wagner Barbosa Batella. Cidades médias e regiões imediatas: Ponte Nova/MG, Viçosa/MG e Ubá/MG enquanto cidades médias de papéis regionais
A Zona da Mata mineira figura como uma noção espacial que remete às regionalizações naturais, porém capilarizada às concepções contemporâneas de região. Tendo Juiz de Fora como principal centro urbano, a região em apreço apresenta tipicidades físico-ambientais e humanas que a diferem dos demais âmbitos mesorregionais mineiros e dos estados fronteiriços, justificando assim uma obra na forma de coletânea encarregada de apresentar e discutir tais características mediante diferentes nuances tangentes aos olhares da Geografia e áreas afins. “Dinâmicas Geográficas na Zona da Mata Mineira” figura, portanto, como um olhar múltiplo para a região em questão a partir de diferentes enfoques concernentes à ciência geográfica e suas interfaces, desvelando aspectos geomorfológicos, biogeográficos, econômicos, populacionais, geo-históricos e culturais. Os capítulos reúnem algumas abordagens trabalhadas no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Juiz de Fora, incluindo parcerias com outras instituições com tradição em estudos na área. Um convite a geógrafos e cientistas interessados nas abordagens e cortes espaciais regionais a conhecerem com mais profundidade as dinâmicas espaciais de Minas Gerais, enfaticamente da sua “zona da mata”.
The Routledge Handbook of Urban Studies in Latin America and the Caribbean (2022)
Jesús Manuel González-Pérez, Clara Irazábal e Rubén Camilo Lois-González (Orgs.).
Capítulo:
Francisco Cebrián Abellán, Maria Encarnação Beltrão Sposito e Manuel Dammert Guardia. Urban Growth, Metropolization, and Growth Management in Latin America and the Caribbean
This handbook presents the great contemporary challenges facing cities and urban spaces in Latin America and the Caribbean. The content of this multidisciplinary book is organized into four large sections focusing on the histories and trajectories of urban spatial development, inequality and displacement of urban populations, contemporary debates on urban policies, and the future of the city in this region. Scholars of diverse origins and specializations analyze Latin American and Caribbean cities showing that, despite their diversity, they share many characteristics and challenges and that there is value in systematizing this knowledge to both understand and explain them better and to promote increasing equity and sustainability. The contributions in this handbook enhance the theoretical, empirical and methodological study of urbanization processes and urban policies of Latin America and the Caribbean in a global context, making it an important reference for scholars across the world. The book is designed to meet the interdisciplinary study and consultation needs of undergraduate and graduate students of architecture, urban design, urban planning, sociology, anthropology, political science, public administration, and more.
Paisagens Regionais: diferentes olhares sobre o patrimônio (2022)
Neide Barrocá Faccio, Gabriel Pereira, Graziella Plaça Orosco de Souza e Diana Mirela da Silva Toso (Orgs.).
Capítulo:
Bruno Leonardo Silva Barcella. A produção e reprodução do patrimônio histórico cultural como estratégia de valorização imobiliária
O livro, Paisagens Regionais – diferentes olhares sobre o patrimônio, é fruto das reflexões de um grupo de pesquisadores (mestrandos e doutorandos) da Pós-Graduação em Geografia da FCT/Unesp, sob coordenação da Geógrafa e Arqueóloga Neide Barrocá Faccio. Tais estudos foram concebidos a partir de uma proposta apresentada na disciplina Patrimônio e Paisagem, ministrada pela docente no ano de 2018 para uma turma da Pós-Graduação em Geografia. A abrangência de temas discutidos aqui é bastante significativa, tendo sempre, como intersecção, o debate sobre o patrimônio cultural e o conceito de paisagem.
Geografias da noite: exemplos de pesquisas no Brasil (2021)
Nécio Turra Neto (Orgs.).
Capítulos:
Antônio Henrique Bernardes e Benhur Costa. Dias e noites no Arouche: narrativas sobre as regiões gays
Nécio Turra Neto. Diversão Noturna e Fragmentação Socioespacial: O caso de Ribeirão Preto-SP
Nécio Turra Neto e Antonio Bernardes. A oferta de lazer noturno
A noite na cidade ainda é um objeto de estudo em construção para a geografia brasileira. Pesquisas sobre as práticas espaciais que são próprias da vida noturna, das tensões e dos conflitos que à noite se tornam explícitos ou que aparecem de forma latente, podem nos revelar, por um outro viés, os modos como se relacionam (e são constantemente reproduzidas) as desigualdades e as diferenças nas cidades brasileiras, as maneiras como identidades socioculturais são acionadas, performadas, instituídas e negociadas. O conjunto de textos que compõem este livro traz um pequeno panorama das possibilidades de incorporação do tema da noite na cidade ou da cidade à noite. Ao mesmo tempo, evidencia um campo em aberto, seja para considerarmos velhos temas em sua especificidade de acontecer durante a noite, seja para abordarmos aquilo que de fato só ganha condições de possibilidade neste tempo social.
Maria José Martinelli Silva Calixto; Sérgio Moreno Redón (Orgs.)
Capítulos:
Everaldo Santos Melazzo, Natália Daniela Soares Sá Britto, Victória Aparecida Baptista da Silva e Bruno Leonardo Barcella da Silva. Entre permanências e transformações: a reprodução das desigualdades socioespaciais a partir do PMCMV em Ribeirão Preto-SP
Flaviane Ramos dos Santos e Maria Encarnação Beltrão Sposito. Teorias de localização: do espaço absoluto e relativo ao espaço relacional
Maria José M. S. Calixto, Mara L. F. H. Bernardelli e Paulo Jurado da Silva. Os novos vetores da produção habitacional em uma cidade média do estado de Mato Grosso do Sul: apontamentos sobre o processo de redefinição da relação centro-periferia
Maria José M. S. Calixto e Sérgio Moreno Redón. O Programa Minha Casa Minha Vida e seus desdobramentos socioespaciais. Os novos vetores da produção do espaço em cidades médias brasileiras: notas introdutórias
Natália Daniela Britto, Juçara Spinelli e Igor Catalão. Explorações urbanas sobre o Programa Minha Casa Minha Vida em Chapecó, SC
Sérgio Moreno Redón e Marcus Vinícios Mariano de Souza. Os novos vetores da produção do espaço urbano em Marabá
Viviane F. Carvalho e Eda Maria Góes. Práticas espaciais de moradores de conjuntos habitacionais do programa minha casa minha vida em Presidente Prudente (SP – Brasil): no limiar entre o individual e o coletivo
As contribuições aqui reunidas apresentam o resultado de um esforço colaborativo em trazer a público as análises desencadeadas a partir do projeto de pesquisa, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), denominado O Programa Minha Casa Minha Vida e seus desdobramentos socioespaciais: os novos vetores da produção do espaço em cidades médias brasileiras. O objetivo é promover debates e reflexões sobre os novos vetores de expansão urbana e suas determinantes espaciais em cidades médias, centrando a atenção em cidades pertencentes a diferentes formações socioespaciais: Dourados (Região Centro-Oeste), Ribeirão Preto (Região Sudeste), Chapecó (Região Sul), Marabá (Região Norte) e Campina Grande (Região Nordeste). Nessa perspectiva, este livro revela os diferentes conteúdos da urbanização contemporânea, possibilitando novas pesquisas, novos diálogos e novas reflexões sobre o tema.
Planejamento Territorial: reflexões críticas e perspectivas (2021)
Ester Limonad e João C. Monteiro e Pablo Mansilla (Org.).
Capítulo:
Jean Adrien José Legroux. Fragmentação socioespacial e práticas de mobilidade cotidiana desde a triplicidade do espaço.
A presente obra tem por orientação geral buscar suprir uma lacuna em relação a uma ampla dispersão da produção acadêmica concernente aos vá- rios aspectos e escalas do planejamento territorial. Parte-se, aqui, de uma concepção de planejamento territorial imbuída da noção de território enquanto parcela do espaço apropriado socialmente, com fundamentos e para fins diversos, consoante Haesbaert e Limonad (2018, p. 192-3) De fato, o território não deve ser confundido com a simples materi- alidade do espaço socialmente construído, nem com um conjunto de forças mediadas por esta materialidade. O território é sempre, e concomitantemente, apropriação (num sentido mais simbólico) e domínio (num enfoque mais concreto, político-econômico) de um espaço socialmente partilhado” Enfim, a intenção subjacente a esta obra é subsidiar e ilustrar a comple- xidade do planejamento territorial enquanto campo de conhecimento, bem como contribuir com um aporte crítico de reflexões teóricas, de práticas e experiências alternativas recentes, que consideramos fundantes para o en- sino de planejamento territorial em distintas formações disciplinares. Os ensaios reunidos nessa obra estão organizados em dois volumes. No primeiro volume encontram-se contribuições e ensaios que compartilham uma preocupação com uma reflexão teórica crítica do planejamento terri- torial e a busca de alternativas. Ao passo que no segundo volume concentra- se um conjunto heterogêneo de estudos críticos organizado com base nas temáticas abordadas, que tratam de experiências e práticas alternativas na perspectiva da construção de uma outra sociedade.
Planejamento Territorial: reflexões críticas e perspectivas (2021)
Ester Limonad e João C. Monteiro e Pablo Mansilla (Org.).
Capítulo:
Jean Adrien José Legroux. Fragmentação socioespacial e práticas de mobilidade cotidiana desde a triplicidade do espaço.
A presente obra tem por orientação geral buscar suprir uma lacuna em relação a uma ampla dispersão da produção acadêmica concernente aos vá- rios aspectos e escalas do planejamento territorial. Parte-se, aqui, de uma concepção de planejamento territorial imbuída da noção de território enquanto parcela do espaço apropriado socialmente, com fundamentos e para fins diversos, consoante Haesbaert e Limonad (2018, p. 192-3) De fato, o território não deve ser confundido com a simples materi- alidade do espaço socialmente construído, nem com um conjunto de forças mediadas por esta materialidade. O território é sempre, e concomitantemente, apropriação (num sentido mais simbólico) e domínio (num enfoque mais concreto, político-econômico) de um espaço socialmente partilhado” Enfim, a intenção subjacente a esta obra é subsidiar e ilustrar a comple- xidade do planejamento territorial enquanto campo de conhecimento, bem como contribuir com um aporte crítico de reflexões teóricas, de práticas e experiências alternativas recentes, que consideramos fundantes para o en- sino de planejamento territorial em distintas formações disciplinares. Os ensaios reunidos nessa obra estão organizados em dois volumes. No primeiro volume encontram-se contribuições e ensaios que compartilham uma preocupação com uma reflexão teórica crítica do planejamento terri- torial e a busca de alternativas. Ao passo que no segundo volume concentra- se um conjunto heterogêneo de estudos críticos organizado com base nas temáticas abordadas, que tratam de experiências e práticas alternativas na perspectiva da construção de uma outra sociedade.
Entre escalas, processos e formas: Produção e consumo nas cidades ibero-americanas (2021)
Carmem Bellet, Everaldo Santos Melazzo e Maria José M. S. Calixto (Org).
Capítulos:
Arthur Magon Whitacker. Centro consolidado, centro principal e complexificação das estruturas espaciais em cidades médias brasileiras
Catherine Chatel e Maria Encarnação Beltrão Sposito. Dispersão urbana no Brasil: processos gerais, particularidades e singularidades do estado de São Paulo
Everaldo Santos Melazzo. Novos condicionantes na produção das cidades brasileiras: revalorização imobiliária e elevação do preço da terra urbana em cidades médias
Eliseu Savério Sposito. Centro e centralidade urbana. O comércio varejista como catalisador das mudanças na cidade contemporânea
Maria José. M. S. Calixto e Sara L. O. Jesus. Programa Minha Casa Minha vida (PMCMV) e seus desdobramentos socioespaciais em uma cidade média: Dourados-MS-Brasil
O livro Entre escalas, processos e formas: produção e consumo nas cidades iberoamericanas reúne textos resultantes das comunicações apresentadas em dois simpósios organizados no âmbito do 56º Congresso Internacional de Americanistas (ICA), realizado em Salamanca (Espanha), em 2018: "Produção do espaço urbano, habitação e consumo: cidades médias/intermediárias da América Latina " e "Dispersão urbana no século XXI na América e na Península Ibérica". Assim, a obra soma 20 textos em que são apresentados resultados de pesquisas de universidades e unidades de pesquisa do México, Brasil, Argentina, Chile e Espanha. Muitos dos trabalhos enfocam o estudo das cidades médias e suas áreas urbanas; no entanto, para uma melhor compreensão dos processos de reestruturação urbana em tempos de globalização contemporânea, trabalhos sobre outros fenômenos urbanos e outras escalas foram incluídos.
Espaços de consumo em tempos de Covid-19. (2021)
Amalia I.G. Lemos e Aparecido P. M. Sobrinho (Org.).
Capítulo:
Carlos Henrique Costa Silva e Diego M. Benegas. O comércio e o consumo em espaços residenciais fechados durante a pandemia de covid-19
Este livro apresenta a contextualização geográfica do consumo na tragédia da covid-19, propondo alternativas reflexivas e de compreensão dessa questão em diferentes matizes. Ressalta-se que é dever da Geografia reconhecer como os novos direcionamentos da produção-consumo-trabalho, no contexto da pandemia, afeta, variavelmente, a vida dos sujeitos (seu corpo, mente, vida cotidiana), conforme a classe social, os setores da sociedade, a produção das localizações e os usos e apropriações do território no mundo capitalista e no auge da sua tecnificação. O atual momento do planeta coloca entre parênteses não somente a relação de cada indivíduo com o próprio mundo, mas como se interpreta o dito mundo. É nessa relação entre sujeito x trabalho x mundo feito pelo sujeito no trabalho (substituído homem por sujeito), que se orienta a crise e, concomitantemente, emergem as atuais demandas de um novo olhar geográfico para o mundo do trabalho. Esse novo esforço interpretativo é realizado neste livro, à luz dos espaços de consumo em tempos de Covid-19.
Aprendizagem territorial, educação e resistências no campo e na cidade (2021)
Adolfo N. Oliveira, José Sobreiro Filho, Cristiano P. Quaresma e Sandra H. R. Cruz (Org.).
Capítulos:
Cleiton Ferreira da Silva e Claúdio Smalley Soares Pereira. Considerações sobre as ações contra-hegemônicas no espaço urbano: entre os limites e as perspectivas do direito à habitação e à cidade
Jean A. J. Legroux e Alejandro Morcuende. Henri Lefebvre e Milton Santos de mãos dadas: pensando os espaços de luta e resistência no capitalismo em crise
A Geografia como objeto de análise para o atual contexto territorial da América Latina (2021)
Ully H. Busoni, Shirley B. Felippe e Vinicius F. Oliveira (Org.).
Capítulos:
Laércio Yudi Watanabe e Bruna Ribeiro Corrêa. A espacialização da produção de habitações de interesse social em Presidente Prudente/SP: os Conjuntos Habitacionais (1967-2020) e o programa Minha Casa Minha Vida (2009-2019)
Laércio Yudi Watanabe da Silva e Eduardo Nardez. Expansão territorial urbana, espraiamento urbano e espacialização da indústria em Presidente Prudente/SP
Este e os outros volumes da série VII Semageo Unila trazem os trabalhos apresentados e a contribuição dos convidados para as mesas e as palestras do evento, que teve como objetivo discutir o atual contexto da América Latina através da ótica geográfica. As perspectivas de análise são diversas como é a própria Geografia e os trabalhos vieram de todas as 5 regiões do país, proporcionando uma diversidade de olhares que só o Brasil e sua dimensão geográfica podem oferecer.
Ciudad, Comércio y Consumo: Temas y Problemas desde la Geografía (2020)
Maria Laura Silveira, Rodolfo Bertoncello e Josefina Di Nutti (Org.).
Capítulos:
Arthur Magon Whitacker e Letícia. A. D. Carli. Densidad del territorio y densidad informacional. Lecturas del espacio de consumo en ciudades brasileñas. El caso de Riberão Preto
Carlos Henrique Costa da Silva. La redefinición de las formas de comercio y de las prácticas de consumo: consideraciones sobre el autoservicio
Cláudio Smalley Soares Pereira. Comercio minorista y negocios inmobiliarios: el espacio como estrategia para la reproducción económica: el ejemplo del Grupo Carrefour
Eda. Maria Góes e Viviane. F. O. Carvalho. Redes articuladas de prácticas de consumo y producción en la ciudad: entre límites y posibilidades, impulso y planificación, individual y colectivo
Hamilton Romero e Maria José Martinelli Silva Calixto. As novas dinâmicas do comércio em uma cidade média: Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil
Maria Encarnação Beltrão Sposito. La nueva arquictetura de las redes urbanas, el comercio y el consumo in Brasil
Rita de Cássia. Gregório Andrade e Maria Encarnação Beltrão Sposito. Centro y centralidad en la ciudad de Cusco-Perú. El centro principal y el centro comercial Real Plaza
Sérgio Moreno Redón. Estrategias del comercio contemporáneo y la aceleración del consumo
El VII Seminario Internacional “Ciudad, comercio y consumo: abriendo nuevas perspectivas para los estudios geográficos” encontró sus raíces en los intercambios entre equipos de investigación con larga trayectoria de trabajo. El primer seminario se llevó a cabo en Río de Janeiro en el año 2006 y tuvo como tema central “La ciudad y los servicios: los múltiples abordajes de la calle comercial”. La segunda reunión, sobre “Ciudad, el comercio urbano y el consumo”, se realizó en Barcelona en 2009. El tercer Seminario tuvo lugar en San Pablo en 2012 y el tema abordado fue “Mutaciones en los espacios comerciales y de servicios y el consumo en la sociedad contemporánea”. En el año 2013, en el IV Seminario en la ciudad de Nápoles, el debate giró en torno a “El abordaje de las nuevas espacialidades y temporalidades del comercio y del consumo en la ciudad en un contexto internacional”. Su quinta edición se desarrolló en la ciudad de México, en 2015, con el tema “La diversificación del consumo y del comercio en la ciudad contemporánea: actores y procesos”. Dos años más tarde, se llevó a cabo en la ciudad de Lisboa el VI Seminario con el tema central “Comercio, consumo y las nuevas formas de gobernanza urbana”. En cada ocasión y como resultado de la labor realizada, se han publicado libros y artículos científicos, contribuyendo a la consolidación y difusión de esta línea de investigación.
Comércio, Consumo e Governança Urbana (2020)
Herculano Cachinho, Teresa B. Salgueiro e Pedro Guimarães (Org.).
Capítulos:
Arthur Magon Whitacker. Hierarquia, concorrência, complementaridade e concorrência de centros na cidade. Uma revisão do modelo de Brian Berry a partir da análise de seis cidades médias brasileiras
Claudio Smalley Soares Pereira. Neoliberalismo urbano y espacios comerciales y de consumo: enfocado en los mercados públicos
Eliseu Savério Sposito e Lina P. G. Lozado. O comércio de eletrodomésticos no estado de São Paulo: o papel das cidades médias na rede urbana paulista
Luciano Antonio Furini. Consumo via internet em cidades médias brasileiras: as novas tendências dos espaços de consumo
Apesar das inúmeras investigações realizadas até ao momento nos mais distintos quadrantes disciplinares, ainda não há consenso na academia sobre o momento do advento da sociedade de consumo. Para tal desentendimento concorrem não só as distintas formas como o consumo é perspetivado, mas também o facto de a sociedade de consumo resultar de mudanças que paulatinamente afetaram um conjunto multifacetado de processos económicos, sociais e culturais (Miles & Miles, 2004), com expressões diferenciadas nos distintos contextos geográficos (Massey, 2005). No entanto, o mesmo não se poderá dizer sobre a importância crucial que o comércio e o consumo tiveram na organização da cidade moderna e pós-moderna, assim como sobre o modo como os espaços de comércio e consumo influenciaram o caráter da vida social, as práticas quotidianas, os comportamentos dos consumidores e os estilos de vida, em particular em meio urbano (Amendola, 2000; Bookman, 2018) [...] Este livro reúne os principais trabalhos apresentados na sexta edição do seminário internacional, organizado por um grupo de geógrafos do IGOT, Universidade de Lisboa (Lisboa, 12-16 de setembro, 2017), com a contribuição científica de colegas do Brasil, Espanha, Itália, Argentina, México, França e Portugal. Consagrada à problemática do Comércio, Consumo e as Novas Formas de Governança Urbana, esta edição do evento tinha subjacente os seguintes objetivos: (i) dar continuidade ao desenvolvimento da agenda internacional de investigação explorada nas edições anteriores, enriquecendo-a com novas abordagens e casos de estudo; (ii) discutir os desafios conceptuais e metodológicos colocados à investigação pelas mudanças das paisagens comerciais e de consumo na cidade contemporânea do Sul Global; (iii) debater com académicos e diferentes stakeholders, da esfera pública e privada, os problemas que hoje se colocam ao planeamento e gestão dos sistemas comerciais com vista à melhoria da sua resiliência e ao desenvolvimento sustentável das cidades [...]
Estudos urbanos contemporâneos (2020)
Beatriz Ribeiro Soares, Josimar dos Reis de Souza, Matheus Eduardo Souza Teixeira e Tatiana Silva Souza (Orgs.).
Capítulo:
Tatiane Regina da Silva e Maria Angélica de Oliveira Magrini. Dicotomia sociedade e natureza: reflexos na fragmentação da ciência geográfica e na produção do espaço urbano
O presente livro é fruto das atividades realizadas pelo Laboratório de Planejamento Urbano e Regional (LAPUR) do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia ao longo dos anos de 2018 e 2019. Trata-se de conjunto de pesquisas desenvolvidas pelos membros do laboratório cujos interesses estão relacionados os processos urbanos contemporâneos.
O urbano em Mato Grosso do Sul: abordagens e leituras (2020)
Maria José Martinelli Silva Calixto; Bruno Bonfim Moreno e Mara Lúcia Falcone da Hora Bernadelli (Orgs.).
Capítulo:
Igor Ranyel Paredes Gomes e Maria José Martinelli Silva Calixto. Da cidade média às cidades pequenas: articulações e relações entre Dourados e o sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul.
Diante da urbanização vivenciada na contemporaneidade, as contribuições aqui reunidas cumprem o papel de revelar aspectos do fato urbano no estado de Mato Grosso do Sul, mostrando os desdobramentos de processos multifacetados e suas especificidades. Assim, esta coletânea apresenta o resultado de um esforço colaborativo em reunir contribuições de estudiosos da área de Geografia do estado que tratam da temática urbana sob diferentes perspectivas analíticas, empíricas e enfoques teórico-metodológicos. Ela traz reflexões e ideias construídas a partir de dissertações de mestrado, de monografias de graduação e de projetos de pesquisa desenvolvidos junto aos cursos de graduação e aos programas de pós-graduação em Geografia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Nessa perspectiva, não apenas possibilita a divulgação das pesquisas desenvolvidas, mas também marca a oportunidade do diálogo, abrindo caminho para outras reflexões, debates e críticas possíveis.
Espaço e economia: geografia econômica e a economia política (2019)
Floriano Godinho, Leandro Dias, Regina Helena Tunes e Roberto Moraes Pessanha (Orgs.).
Capítulo:
Eliseu Savério Sposito. Desenvolvimento regional no Brasil: uma leitura pela ótica da quarta revolução industrial
As mudanças nas estruturas econômicas e políticas vivenciadas no mundo influem nos fundamentos e nas estratégias da organização econômica e nas relações de trabalho, atingindo particularmente o território, em face da forte dependência de investimentos públicos para fomentar seu dinamismo. Afinal, são tempos de globalização, neoliberalismo e financeirização, bem como de precarização, ?uberização? e segregação; é a égide meio técnico-científico-informacional, de modelos produtivos (proto)flexibilizados, dos dutos globais de comunicação e do buzz urbano em constante transbordamento, ao mesmo tempo em que termos como planejamento estratégico, sustentabilidade e empreendedorismo urbano se consolidaram como axiomas do pensamento econômico-ecológico-espacial. Diante de tal quadro bastante complexo, é fundamental a realização de debates entre os estudiosos dedicados às reflexões do campo da geografia econômica e da economia política, para que se possa identificar as estratégias dos diferentes segmentos do capital, examinar os diversos processos socioespaciais em curso, compartilhar trilhas de pesquisa e qualificar os referenciais analíticos. Há que se pensar nas transformações no capitalismo mundial e na produção social do espaço em diferentes escalas, por meio dos entendimentos dos novos arranjos territoriais e da interpretação crítica da economia política do desenvolvimento. Espaço e Economia: geografia econômica e a economia política é uma contribuição à disseminação das pesquisas, estudos e debates sobre as políticas territoriais, por meio da compreensão de uma renovada agenda de investigações no campo da geografia econômica, que invoca a atualização e a ampliação de debates sobre o mundo do trabalho, a produção industrial, a distribuição, troca e consumo de mercadorias refetichizadas, a utilização da natureza-recurso-território e a própria localização, impacto e transbordamento dos empreendimentos fabris, mas também reverbera os novos processos de desenvolvimento local-regional; as concretudes e imaterialidades do conhecimento, da inovação e da tecnociência; os veios logísticos e a constituição de novas redes de contato, de espoliação e de poder; a governança conciliada entre Estado e mercado; o fenômeno metropolitano e a formação de novos nexos e constelações urbanas; e a financeirização em suas diversas frentes, com suas novas frações de capital, movimentos setoriais e interconexões.
Território, economia urbana e conflitos territoriais (2019)
Erika Vanessa Moreira Santos e Glauco Bruce Rodrigues, Leandro Bruno Santos, Silvana Cristina da Silva e Tatiana Tramontani Ramos (Orgs.).
Capítulo:
Vitor Koiti Miyazaki. Território e rede urbana no período contemporâneo: um olhar a partir da atividade supermercadista em cidades médias
A presente obra reúne textos que propõem discutir temas atuais a partir de uma visão ampla e crítica inscrita na área de humanidades, com base em um diálogo interdisciplinar entre a Economia, a Geografia, a Sociologia e outros campos. Trata-se de um diálogo salutar, porque apoiado numa pluralidade de perspectivas, contribuindo para o entendimento e para a reflexão de dinâmicas contraditórias que envolvem cidades e territórios na contemporaneidade. O teor desta proposta está bem representado na ideia do caleidoscópio, objeto técnico que permite observar, a cada movimento, combinações variadas de efeito visual. Por um lado, remete a uma diversidade de formas e cores – condição atualmente tão castigada, tão hostilizada, por alguns setores da sociedade –; por outro, o caleidoscópio remete a uma mutação permanente, a uma metamorfose ambulante – consagrada no cancioneiro popular brasileiro e com a qual muitas gerações de jovens têm se identificado (e se identificam). Nessa perspectiva, ao pensar a cidade ou o território, devemos considerar a coexistência de diversos modos de vida, projetos, interesses, vontades, desejos que, como no caleidoscópio, se movem e entrecruzam sem cessar.