Trabalhos de conclusão de curso
Trabalhos de conclusão de curso
O trabalho tem como objetivo principal compreender o surgimento, as ações, mecanismos e estratégias de crescimento da MRV Engenharia enquanto grupo econômico. Na análise de tais processos, buscou-se abordar marcos fundamentais para o desempenho do grupo MRV no mercado imobiliário, tais como abertura de capital na bolsa de valores e a exitosa produção para o Programa Minha Casa Minha Vida, o que contribuiu para o reescalonamento espacial do grupo. São utilizadas como fontes para o trabalho, informações oficiais do sitio eletrônico da própria incorporadora, revistas especializadas e bibliografia, além de informações disponíveis nos relatórios econômicos financeiros da empresa na Bolsa Mercantil e de Futuros (BMF) atual B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) e informações sobre a produção da incorporadora para o PMCMV, que foram extraídas do sitio eletrônico do Ministério de Desenvolvimento Regional. No que se refere a expansão da produção da MRV para cidades médias brasileiras, buscou-se abordar a atuação da incorporadora em três cidades, sendo elas: Maringá- PR, Presidente Prudente-SP e Ribeirão Preto-SP. Tais análises permitiram compreender que o produto imobiliário da MRV, em sua maioria, está localizado em áreas cujo preço da terra não é tão baixo quanto na periferia mais distante, e isso ocorre, principalmente, pelo poder econômico e espacial da própria MRV.
O presente estudo buscou compreender os papéis e as funções das cidades médias a partir das interações espaciais que são estabelecidas no âmbito de uma rede hierárquica de cidades e que geram fluxos constantes de habitantes das cidades pequenas do entorno destes centros regionais, tornando-os arranjos populacionais dos núcleos polarizantes. Desta maneira, os processos decorrentes destes constantes fluxos, complexificam e dão forma a redes urbanas cada vez mais heterogêneas e centralizadas nas cidades médias, tornando o papel e a centralidade das cidades pequenas cada vez mais articulado às dinâmicas regionais das cidades médias, relação explicada pelo processo de diferenciação socioespacial. Tomou-se como recorte para estudo, as cidades médias de Chapecó/SC, Maringá/PR, Presidente Prudente/SP e Ribeirão Preto/SP e seus respectivos arranjos populacionais, utilizando os dados obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e comparando as metodologias utilizadas em cada estudo, sendo apresentado, ainda, diferentes maneiras metodológicas de utilização de dados e pesquisas de órgãos institucionais.
Tendo como principal referência teórica a fragmentação socioespacial, analisamos as práticas espaciais, a organização e reprodução da vida cotidiana por meio das redes sociais virtuais, especificamente, em dois casos de empreendimentos “Minha Casa Minha Vida”, Faixa 1, em cidades médias: João Domingos Netto, na Presidente Prudente-SP, através de um grupo no Facebook; E Loteamento e Condomínio Expoente, em Chapecó-SC, através das redes sociais do Facebook e do Whatsapp. Para tanto, dispomos da Netnografia como instrumental metodológico construído com objetivo de interpretar as ações e as interações virtuais. Tal análise nos revelou a constituição de redes sociais de apoio, fluxos de informações e de confiança, bem como de algumas temáticas recorrentes, a saber: comércio, oferta de serviços informais, problemas quanto à mobilidade urbana, infraestrutura e acerca do contexto socioeconômico local e do país. Desse modo, tais relações nos permitiram interpretar com maior acuidade as estratégias na reprodução da vida cotidiana e o quanto estas se relacionam com a condição de segregação e a tendência da fragmentação socioespacial, já que consideramos que o presencial é o virtual e vice-versa.
Igor Adriano Sufi Soares da Silva
A contínua complexificação econômica e as reestruturações produtivas influenciam diretamente em uma reestruturação urbana quanto aos papéis que as cidades desempenham na rede urbana, mas também em uma reestruturação da própria cidade, especialmente quanto às áreas centrais — nas quais se concentram diversas e numerosas estabelecimentos e atividades econômicas — que exercem particulares centralidades no tecido urbano e são transformadas pela chegada de novos empreendimentos econômicos alinhados ao regime de acumulação flexível. Tais processos não deixam de ocorrer nas cidades médias de Maringá (localizada no norte do estado do Paraná) e de Dourados (localizada no sul do estado do Mato Grosso do Sul), estas que foram escolhidas como recortes de pesquisa. Neste contexto, os principais objetivos deste trabalho são: analisar as lógicas espaciais dos agentes econômicos na escala da cidade, para verificar se suas estratégias recaem sobre as áreas centrais “tradicionais” (centro principal e subcentros) ou reforçam a tendência contemporânea de implantação de novos espaços nas cidades médias em questão.
A pesquisa tem como foco a cultura universitária que se constitui no curso de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCT/UNESP), Presidente Prudente, mais particularmente a experiência que têm dela jovens estudantes do segundo e terceiro anos do curso (inicialmente, antes da pandemia de Covid 19, a ideia era trabalhar com o primeiro e segundo anos), justamente aqueles que estão passando pelo processo de inserção na vida universitária, vindos de trajetórias de vida e com projetos de futuro muito diversos. As questões principais que orientaram a pesquisa foram: quem são os jovens que chegam ao curso de Geografia da FCT/UNESP e quais eram suas experiências prévias de juventude e que experiências passaram a ter quando ingressam no curso? O que seria a graduação em Geografia da FCT/UNESP enquanto contexto socioespacial e cultural específico, que tornaria esta experiência de juventude singular? Como os estudantes em sua diversidade articulam sua especificidade às experiências como estudantes de Geografia? Para responder estas questões, seguimos um percurso investigativo que articulou estratégias quantitativas e qualitativas de produção de informação. Por um lado, trabalhamos tanto com dados secundários da própria UNESP, quanto com questionários aplicados ao universo dos estudantes, foco da pesquisa. Por outro lado, realizamos uma pesquisa qualitativa, com grupos focais e entrevistas. Contudo, no contexto da pandemia, nossa forma de acesso aos estudantes se deu de forma remota, pela plataforma do google meet. Como resultado, conseguimos traçar um perfil dos estudantes do 2° e 3° ano do curso de Geografia e analisar suas diversas trajetórias; constatamos uma cultura universitária própria do curso de Geografia, que tem seus espaços de encontro e sociabilidade, mas que muitas vezes se confunde com uma cultura universitária generalizada em todos os cursos da FCT/UNESP. Com a pesquisa, esperamos trazer uma contribuição tanto ao campo de estudos da “Geografia das Juventudes”, quanto para o próprio curso de Geografia, que poderá conhecer outras facetas do universo estudantil e assim, repensar estratégias pedagógicas e ações para ampliar o diálogo com os estudantes e estratégias contra a evasão escolar (tão presente no curso).
Realizada na cidade de Presidente Prudente – SP, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (FAPESP), a presente pesquisa teve por objetivo geral entender a dinâmica da fragmentação socioespacial, partindo da experiência de jovens menos favorecidos/as, ligados à coletivos ou culturas juvenis, visando entender a leitura que fazem a partir de suas posicionalidades na cidade, bem como compreender os saberes que circulam nesses coletivos/culturas. Os objetivos específicos tiveram intenção de acessar como essas jovens instituem e negociam suas diferenças e suas pautas, tematizadas nos coletivos juvenis e nos espaços formais de aprendizagem, nesse caso, na Escola Fernando Costa, espaço onde estudam as/os participantes da pesquisa, assim como entender suas diferentes experiências, conflitos e construções identitárias enquanto moradores da cidade de Presidente Prudente. Produzida durante a pandemia da Covid-19, a pesquisa teve de se adaptar metodologicamente à essa conjuntura, portanto, as metodologias foram realizadas inteiramente à distância, passando pelo levantamento bibliográfico, aplicação de questionário, entrevistas, netnografia, sistematização dos dados e escrita e conclusão dos resultados, apresentados todos no presente trabalho. Por conta deste contexto, houve também limitações quanto ao atendimento aos objetivos inicialmente propostos. Não acessamos propriamente jovens de coletivos juvenis, mas aqueles que se disponibilizaram em participar. Concluímos que há uma profunda conexão entre o espaço escolar, a cidade e as juventudes, jovens que produzem, aprendem e compartilham saberes, por vezes conflituosos, através de suas variadas experiências enquanto estudantes, citadinos e participantes de culturas juvenis.
Fragmentação socioespacial e desigualdades: mudanças recentes na cidade de Dourados/MS
Pamela de Lima Brambilla
Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo analisar, a partir da perspectiva da habitação, desdobramentos dos processos de produção e reprodução de desigualdades e diferenciação que apontam para a lógica socioespacial fragmentária em curso no plano da cidade e do urbano de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Delineado o objetivo central, serão discutidas duas políticas habitacionais: o Banco Nacional de Habitação (BNH) e o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), destacando o papel da atuação do poder público e do capital imobiliário na produção do espaço urbano. A análise será construída através de uma metodologia qualiquantitativa, apoiada nos resultados divulgados pelas pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir dos Censos Demográficos dos anos de 2000 e 2010, para desenvolver índices relacionados a aspectos sociodemográficos que possibilitem o mapeamento e a construção de uma topografia que revelem a espacialização das diferenciações. Os resultados do trabalho, construídos em associação com literatura e a pesquisa empírica de dois bairros originados dessas políticas habitacionais, apontam para a existência de segregação socioespacial e para a condição periférica dos bairros do PMCMV, em contraste com a centralidade dos bairros originados pelo BNH. Além disso, são observados novos processos de reprodução do espaço, sobretudo pela atuação do capital imobiliário, voltados para classes médias e altas, na construção de espaços residenciais fechados autossegregados, criando novas periferias, conflitando com a urbanização e a expansão do espaço. Assim, pretendemos contribuir para a compreensão das transformações urbanas em Dourados, destacando a importância de políticas habitacionais efetivas que visem a redução das desigualdades socioespaciais, além de evidenciar os desafios enfrentados no contexto da produção de um espaço urbano difuso.
Pedro Henrique Flausino de Oliveira
Dois dos requisitos para haver um contundente desenvolvimento socioeconômico de uma região são: mobilidade e acessibilidade urbana. As temáticas de mobilidade e acessibilidade urbana vão além do interesse de alguns grupos, ao contrário, essas questões influenciam na qualidade de vida e na garantia ou não do direito à cidade a todos os habitantes. Neste sentido, este trabalho busca debater questões pertinentes aos âmbitos da Geografia Urbana, do planejamento urbano, caracteristicamente sobre mobilidade e acessibilidade de espaços públicos situados em perímetro urbano. Deste modo, a pesquisa parte da caracterização da cidade de Ourinhos, um centro urbano de porte médio do estado de São Paulo, como também buscou-se analisar a acessibilidade e mobilidade de espaços públicos do município referido a partir de entrevistas semiestruturadas feitas com os citadinos nas praças Mello Peixoto e Praça dos Burgueses. Entre os resultados da pesquisa constam: contribuir para o debate do tema e para iniciativas de planejamento urbano, considerando o escopo dos levantamentos bibliográficos e documentais.
Essa monografia é produto de um projeto de iniciação que visava entender as manifestações da fragmentação socioespacial nas redes sociais virtuais, nas cidades de Dourados-MS e Ituiutaba-MG, bem como compará-las. A partir da metodologia netnografia, foi realizada uma análise sobre as manifestações dos conjuntos habitacionais Harrison de Figueiredo, em Dourados, e Canaã, em Ituiutaba, na rede social virtual Facebook, bem como as consequências dessa manifestações para o bairro. Como conclusão, a pesquisa apresenta a possibilidades de construção de uma análise da situação fragmentária por meio das redes sociais, bem como de entender que há manifestações nas redes sociais das cidades estudadas.
Considerando a condição periférica, decorrente da localização da habitação dos citadinos no espaço urbano, associada às condições de desigualdade e segregação socioespacial, esta monografia possui o objetivo de verificar a existência do estigma territorial em Cidade Tiradentes, periferia do extremo leste do município de São Paulo, assim como a construção das particularidades de seus conteúdos. Por meio de metodologia qualitativa, realizamos o levantamento e a revisão bibliográfica acerca do estigma, incorporamos a ele a abordagem territorial, considerando a importância da distância da moradia de certos grupos de citadinos em relação a outros, o que rebate negativamente nos usos e apropriações dos espaços da metrópole. A revisão contribuiu para discorrermos acerca das políticas habitacionais que formaram o distrito, e que colaboraram para as desigualdades. Dadas as condições atinentes à condição periférica dos moradores, utilizamos a análise do discurso da mídia, desde a constituição do distrito, para apreender os conteúdos que passaram a atribuir e reforçar o estigma ao lugar e a seus moradores, contribuindo, principalmente, para uma visão parcial e negativa dos moradores de fora do distrito, percebendo Tiradentes como um lugar perigoso, violento e inseguro. A análise das entrevistas possibilitou um agrupamento geracional acerca da construção do estigma territorial e a apreensão de diferentes sentimentos de pertença e identidade, os quais se constituem em constantes contradições. Inferiu-se a existência do estigma territorial em relação ao distrito e aos seus moradores, sujeitos periféricos, que tiveram consequências, principalmente, para os primeiros moradores quanto à inserção social plena em outros espaços e a perda de oportunidades em vista da situação espacial que ocupam na metrópole. Os jovens sentem-no de maneira diferente, verificando menor incidência, em suas narrativas, de graves consequências associadas ao estigma territorial. A conquista da casa própria, para os primeiros moradores e a utilização de equipamentos públicos, para os jovens moradores, estão associadas ao sentimento de identidade e pertença. Por fim, apontamos reflexões sobre a possibilidade de minimização do estigma pela ascensão da cultura periférica e pela evolução da infraestrutura, equipamentos e serviços no distrito, o que leva à superação do estigma associado à cidade dormitório.
Juventude do campo e o direito à cidade
Shara Brunetto
A urbanização no século XX se estendeu pelo Brasil, através da industrialização de grandes centros, porém esse processo não se limitou às cidades, estendendo-se até o campo. O processo de urbanização do campo na região de Chapecó vem desde meados de 1950, passando pela modernização do campo através de máquinas agrícolas, chegando no fim do século XX e início do XXI com mudanças que vão além dos meios de produção, são mudanças no modo de vida dos moradores do campo. Para compreender esse processo, pretende-se analisar o direito à cidade na perspectiva das juventudes do campo especialmente no que tange às relações que ela estabelece com a cidade em termos de lazer, pertencimento/conexão e consumo. Para atingir esse objetivo, para além do debate teórico, foram realizadas entrevistas de forma online com a pretensão de evidenciar aspectos do cotidiano dos jovens do campo, bem como suas práticas espaciais realizadas entre a cidade e o campo. Portanto, a urbanização do campo, aqui em evidência, vai além da modernização dos modos de produção, passa por uma transformação do modo de vida camponês, para uma apropriação do modo de vida urbano e é de extrema relevância para entender o contexto dos jovens no campo atualmente, marcado por uma variedade de práticas e formas de apropriação dos espaços.
As formas de produção e apropriação do espaço, sob o capitalismo, pautam-se fortemente nas desigualdades sociais e econômicas, revelando-se como diferenciação socioespacial de múltiplos matizes. Em sociedades como a brasileira, a produção do espaço urbano reflete de modo ainda mais profundo, as dinâmicas de diferenciação e de desigualdades. Esse cenário resulta em processos como o de estigma territorial que, com a pobreza associada ao avanço da ‘marginalidade’, tende a repercutir em territórios isolados e circunscritos. No caso brasileiro, esses territórios estão associados à periferia das grandes metrópoles que são vistas como áreas pobres e, consequentemente, violentas. O estigma territorial é entendido como um conjunto de conteúdos e discursos de descrédito atributos a um determinado território, que por meio do caráter homogeneizador se constitui como uma forma de violência simbólica, degradando a imagem e as representações do território estigmatizado e de seus moradores. O objetivo dessa monografia é discutir e realizar uma leitura acerca da construção de um conjunto de conteúdos atribuídos ao distrito dos Pimentas, no município de Guarulhos, que contribuíram (ou não) para a estigmatização territorial da área e de seus moradores. Com isso, foram adotados procedimentos metodológicos que fundamentaram a análise do estigma territorial, por meio da realização de trabalhos de campo, do levantamento e análise bibliográfica, da seleção e análise de artigos de jornais do “O Estado de S. Paulo” e de memes pelas páginas “GRU MIL GRAU” e do “GUARUTROLLS”. Além disso, a monografia apoia-se na realização e análise de entrevistas com citadinos dos Pimentas e de outras áreas de Guarulhos e de Grupos Focais, com mulheres de dois conjuntos habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida no Pimentas.
Esta pesquisa busca discutir a localização das atividades comerciais e de serviços nas cidades médias brasileiras de Presidente Prudente (SP), Ribeirão Preto (SP), Chapecó (SC) e Ituiutaba (MG). Discutimos as formas espaciais decorrentes da concentração, desconcentração e reconcentração dessas atividades a partir de cada uma das cidades estudadas, destacando as transformações e permanências, as diferenças e similitudes e o que há de geral e particular em cada realidade empírica. Os processos e as formas espaciais são trabalhados em conjuntos, como pares complementares e indispensáveis para a interpretação geográfica da produção do espaço urbano. Como caminho metodológico adotamos o levantamento de informações e construção de um banco dados sobre as cidades estudadas. Utilizamos para tanto o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE) e a Classificação de Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) com os quais construímos uma base de dados abrangente sobre atividades econômicas e que serviram de apoio para a elaboração de mapas com as representações das densidades ou das concentrações de comércios e serviços. A vinculação desta pesquisa ao Projeto temático “Fragmentação socioespacial e urbanização brasileira: escalas, vetores, ritmos, formas e conteúdos”, em desenvolvimento pelo Grupo de Pesquisa Produção do Espaço e Redefinições Regionais (GAsPERR), colocou como um de nossos objetivos contribuir para o debate em torno do processo de fragmentação socioespacial, a partir de uma das dimensões deste processo, qual seja, a formação da multi(poli)centralidade urbana. Percebemos que existem processos gerais ou lógicas comuns atuantes nas cidades estudadas, principalmente em relação ao caráter reconcentrador da formação de núcleos secundários, demonstrando que a descentralização forma novas concentrações no interior do espaço urbano. Em relação aos agentes deste processo podemos afirmar, a partir dos resultados obtidos, que a localização dos shopping centers cumpre um papel de fundamental importância na centralidade urbana, ora reafirmando o protagonismo do centro principal, ora conformando novas áreas concentradoras de comércios e serviços.